O Porto de Sydney, na imagem de hoje, é uma das paisagens mais icônicas da Austrália. De um lado, a Ópera de Sydney ergue suas conchas brancas, refletindo a luz do sol em um espetáculo arquitetônico tombado pela UNESCO. Do outro, a Ponte da Baía de Sydney se estende com imponência, conectando a cidade desde 1932 com seus impressionantes 503 metros de comprimento.

No Brasil, outra ponte se impõe sobre uma baía igualmente deslumbrante: a Rio-Niterói. Com quase 14 quilômetros sobre as águas da Baía de Guanabara, essa obra-prima da engenharia oferece vistas espetaculares do Pão de Açúcar e do Cristo Redentor. Se a ponte australiana é famosa por suas escaladas e fogos de Ano-Novo, a brasileira se destaca por sua magnitude, sendo a maior ponte em concreto protendido do hemisfério sul.

Curiosamente, ambas carregam um toque de realeza: em 1968, a Rainha Elizabeth II marcou o início das obras de construção da Ponte Rio-Niterói. Décadas depois, em 2000, inaugurou o Passeio Olímpico na Ponte de Sydney. De um continente a outro, duas pontes marcantes, coroadas pela presença real.